218ª HOMENAGEM: DIMITRI GANZELEVITCH.

Homenagem ao artista plástico, pelo seu enfoque e filosofia de vida, tornando-se um contribuidor, na preservação da Memória da Cidade Salvador e do Estado da Bahia.
Parabéns!
Prof. Fábio Motta (Árbitro de Xadrez).


DIMITRI GANZELEVITCH.
Criado por uma família que sempre valorizou o livro e a cultura, o francês nascido no Marrocos Dimitri Ganzelevitch (foto) 73, escolheu a arte como forma de vida. Aos 5 anos, desejava ter um museu. Aos 14, passou a colecionar peças. Estudou em escolas de arte de Marrocos, Lisboa, Paris e Londres e chegou a vender peças da sua obra como pintor, mas seu olhar crítico fez com que ele abandonasse os pinceis e passasse para o outro lado do negócio, tornando-se marchand. Desde 1975, quando se mudou para a Bahia, vem apostando no trabalho de novos talentos e na valorização da cultura popular. O fundador da Associação Viva Salvador, que desenvolve ações de educação para a arte, teve seu acervo particular reconhecido pelo Ministério da Cultura, o que transformou sua residência na Casa Museu Solar Santo Antônio. Duro nas críticas às políticas públicas culturais praticadas no Estado, acredita que Salvador está perdendo sua identidade.
Um dos motivos da sua vinda à Bahia foi a música de Dorival Caymmi?
Com certeza. Quando eu morava em Portugal, tínhamos, em casa, muitos discos de música popular brasileira. Tinha Noel Rosa, Orlando Silva, Dick Farney e Dorival Caymmi, que me encantava. Quando ouvia Maracangalha, eu viajava! Um dia, um tio me convidou para conhecer o Carnaval do Rio, vim imediatamente. No Rio, eu tinha uma carta de apresentação para o escritor Orígenes Lessa. Ele me convidou para vir com ele à Bahia, para o casamento do filho de Jorge Amado. Entrei pela porta certa, não é? Fui recebido pelo Jorge, Carybé nos levou no Axé Opô Afonjá, Ildásio Tavares nos apresentou a Lagoa do Abaeté. Era maravilhosa. Fazíamos buracos na areia para colocar velas, havia sempre alguém com um violão, uma delícia. Claro que havia furtos, assaltos, mas era seguro, não se sabia o que era matar, como hoje. Tudo isso criou uma imagem de encantamento. Voltei várias vezes até que vim para ficar de vez.
Como marchand, o senhor sempre teve interesse pela cultura popular?
Sempre tive um olhar eclético. Morei em vários lugares diferentes e me familiarizei com muitas culturas. Diria que tenho um pé no acadêmico, um no contemporâneo e outro nas imagens do inconsciente. E gosto de apostar no novo. Dei um empurrão a artistas brasileiros que, depois tiveram reconhecimento. Tive a primeira galeria do Pelourinho. Quando dizia que morava no Centro Histórico, me olhavam como se eu fosse louco.
Esse interesse está também nos concursos que organizou para premiar os melhores carrinhos de café e barracas de festa de largo?
Quando a Lídice da Mata acabou com as barracas das festas de largo, sofri muito. Conheci as barracas quando tive uma loja no Mercado Modelo e fiquei maravilhado. Depois de um ou dois anos participando da festa da Nossa Senhora da Conceição, percebi que alguns barraqueiros já estavam colocando anúncios de refrigerantes, isso me deixou em alerta. Com medo de que aquilo desaparecesse, organizei, junto com Goya Lopes, Murilo e outros amigos, um concurso para a valorização da cultura das festas de largo. Premiávamos os bancos, fachadas, a comida, a higienização, eram várias categorias. Durou alguns anos até que o patrocinador, o dono de uma marca de tintas, faleceu. Pouco depois, assistimos à substituição das barracas por estruturas de metal, lona e plástico. Foi trágico, um erro total de leitura. O Instituto do Patrimônio Histórico e artístico (Iphan) chegou a fazer uma lei para proteger aquele patrimônio imaterial, mas já era tarde. Defendo, no entanto, que é possível recuperar essa cultura.

Barraca de Festa de Largo - 1986 - Foto: Adenor Godim.

Salvador vem perdendo sua identidade?
Muitíssimo. Estão derrubando todas as construções históricas, estão depredando a cidade. Tudo está virando espigão. Aquilo que fizeram atrás da casa dos cardeais é um assassinato estético! Agora querem descaracterizar a Praça Cayru. Não se tem um projeto de desenvolvimento. Tudo depende da exploração imobiliária.
É considerado crítico?
Venho de uma cultura onde a crítica faz parte das discussões. Aqui, com a herança escravagista, uma república mais ou menos democrática e, depois, a Ditadura Militar, se perdeu o direito de criticar. Por isso, escrevo minhas crônicas, protesto. É justamente porque gosto da Bahia que faço críticas. Estou escrevendo sobre o abandono do Santo Antônio Além do Carmo, que está ameaçada por essa mocinha, a Luciana Rique, que está abocanhando parte do bairro. E as famílias que moravam naquelas casas? Vai ser a mesma burrice que se fez no Pelourinho.
Entrevista publicada originalmente no jornal A Tarde
Postado por Blog do Osvaldo Campos às 12/13/2009 02:22:00 PM
PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).
REFERÊNCIA:
http://osvaldocampos.blogspot.com/2009/12/dimitri-ganzelevitch.html

217ª HOMENAGEM: RUY CHAPÉU.

Homenagem ao Ex-Campeão de Sinuca, Ruy Chspéu, pelo seu caráter, de ser um exemplar pai de família e um referencial ao esporte!
Recentemente, deixou de participar de torneios, para fazer exibições de cinuca, com o intuito de ajudar o custeio do tratamento de sua filha, com câncer.
Parabéns!
Prof. Fábio Motta.

Biografia de Ruy Chapéu.
Quem viu não esquece. Entre 1984 e 1992, Rui Chapéu dava aulas de sinuca para o Brasil inteiro, na tela da Rede Bandeirantes, em jogos transmitidos aos domingos. Rui é daqueles jogadores que os pobres mortais da sinuquinha-com-cerveja olham com assombro, remoendo a eterna pergunta: "Mas como é que ele faz isso?". Foi no fim da década de 70 que Rui Matos de Amorim largou a profissão de caminhoneiro e passou a viver de seu verdadeiro talento. "Demorei a fazer isso porque, 40 anos atrás, a sinuca era malvista. As pessoas achavam que era jogo de vagabundo", explica. Nascido em Itabuna (BA) e radicado em São Paulo há 28 anos, Rui vive até hoje do jogo, cruzando o país em apresentações de sua arte. Aos 65 anos, mantém a rotina a que se acostumou na profissão: vai dormir lá pelas 7 da manhã e acorda às 4 da tarde. Dono de uma penca de títulos, o mestre nunca foi muito fã das competições. "Aqui no Brasil é diferente do exterior: os campeonatos não rendem prêmio em dinheiro, e eu precisava levar dinheiro para casa. Nós não íamos comer as taças." Quando se consagrou como o melhor jogador do Brasil, em 1978, Rui Chapéu começou a se dedicar aos desafios e às exibições, incluindo as transmitidas pela TV, que o tornaram famoso do Oiapoque ao Chuí. Seu maior feito foi vencer o inglês Steve Davis, então campeão mundial de sinuca, em 1986 e em 1987. O mestre guarda com orgulho uma lista dos mil melhores atletas do século, feita por um jornal americano, em que ele aparece em 172° lugar. "Os dois únicos jogadores de sinuca da lista somos eu e o Davis." Antigamente, Rui chegava a treinar até seis horas por dia. "Hoje, jogo uma, duas horas, mas não é todo dia, só quando tenho vontade."

Referência:
http://www.avarzea.org/profissionais.php?id_profissional=50

216ª HOMENAGEM: TORCEDORES DE FUTEBOL CIVILIZADOS.

Homenagem a todos os torcedores de futebol civilizados, que detestam badernas; vandalismos; brigas.
Torcedores civilizados sabem que esporte é lazer e ética, sendo contra o fanatismo.
Parabéns!
Prof. Fábio Motta (Árbitro de Xadrez).

215ª HOMENAGEM: MÚSICO FÉLIX NEVES, EM SANTO ANTÔNIO DE JESUS, BAHIA, BRASIL.

Homenagem ao artista Félix Neves, que começou sua carreira artística,em 1987, com percurssão, na fanfarra Fancotec, no Colégio Técnico, cuja, Diretora do Colégio Técnico era a Madre Rosário.
Fancotec significa Fanfarra do Colégio Técnico.
Félix Neves, atuando como estudante de percurssão, na Fancotec, foi descobrindo o interesse pela música. No início, tocava o instrumento musical repique. Em seguida, tornou-se o regente da fanfarra que começou seu estudo musical: Fancotec.
Félix Neves desputou vários Campeonatos Baianos de Música, obtendo vários títulos de primeiro (1º) lugar e um Vice-Campeonato Baiano, na Fanfarra Fanps - Fanfarra Popular Santoantoniense. Com a extintuição das duas fanfarras, começou um trabalho musical diferente, com voz e violão.
Na fase musical do Artista Félix Neves, participou do Primeiro Festival de Música Concantos,no Clube dos Cem. onde levou a premiação de Aclamação Popular.
Sua biografia é bem vivida, passando pelo dissabor da Revolução Militar de 1964. Seu pai foi preso, o Senhor José Neves, onde passou pelos piores traumas físico- psicológico, quando o Exército Brasileiro invadiu a residência da família, procurando provas, que o Senhor José Fosse subversivo. Não encontrando as devidas provas materiais,de subversão, os militares resolveram pegar todos os bens materiais da família e tocando fogo nestes bens. Continuaram as perseguiç]opes dos militares e do povo santoantoniense desinformado, à família Neves. Os militares e o povo perseguiram seu pai e a família, por seu pai, Senhor José, ser comunista. Senhor José foi preso em Santo Antônio de Jesus. Em seguida, Senhor José foi transferido à cidade Salvador, que ficou detido no quartel Monte Serrat. Senhor José passou a ser transferido à carceragem do presídio Pedra Preta, atualmente (2010) desativado.
O povo santoantoniense perseguia e descriminava a família Neves. Até os professores descriminavam os estudantes de pais comunistas, por atender os pedidos dos dos famiçiares (das famílias que não eram comunistas), de não permitir que seus filhos não misturassem com os estudantes filhos de comunistas. Lamentável e vergonhosa a atitude dos santoantonienses, nas décadas sessenta e setenta, do Século XX!
Parabéns, Félix Neves, por ser bom pai; bom filho; bom pai; bom amigo; talentoso artista musical e um excelente carpinteio!
Prof. Fábio Motta (Árbitro de Xadrez).

214ª HOMENAGEM: AS MULHERES DE SANTO ANTÔNIO DE JESUS; DO ESTADO DO BAHIA; DO BRASIL E DE TODOS OS PAÍSES DO PLANETA TERRA.

Homenagem às mulheres de Santo Antônio de Jesus; do Estado da Bahia; do Brasil e do planeta Terra, por tudo que fizeram; que fazem e que farão, com o eterno propósito. de melhorar às famílias; às comunidades; às sociedades e à civilização.
As mulheres, em todos os tempos, têm empenhado-se, na busca, de melhorar à civilização, de acordo os limites estipulados, determinados à cada época.
As mulheres sempre foram, são e serão tão importantes, que torna-se impossível escrever, em dimensões exatas, todos os benefícios femininos, em todas as atividades humanas.
Parabéns!
Prof. Fábio Motta (Árbitro de Xadrez).

213ª HOMENAGEM: BATERISTA ZÉ CARLOS, TAMBÉM CONHECIDO, COMO ZÉ PRETINHO, EM SANTO ANTÔNIO DE JESUS, BAHIA.

Zé Carlos ou Zé Pretinho, nasceu em Santo Antônio de Jesus, em nove 9 de Agosto de 1961. Filho de Senhor José Martins de Souza e Senhora Maria do Carmo de Jesus, ambos falecidos).
O Baterista Zé Carlos ou Zé Pretinho é divorciado e tem uma filha de vinte e um anos: Jamile.
Sua carreira como baterista começou em grupos de baile, entre muitos destacam-se:
01. Manifesto de Alagoinhas;
02. Os Gênios de Pernambuco (do Município Feira de Santana, Bahia);
Zé Carlos ou Zé Pretinho atuou como baterista, no Carnaval de Salvador:
03. Trio Elétrico Tapajós (em 1979 a 1982);
04. Trio Elétrico Top 69 (a partir do final de 1982);
05. Banda Salamandra (em 1985);
06. Banda Maracatu Eletrônico;
07. Banda Marrakeche (1986 a 1987);
08. Banda Ouro da Babilônia, com o ex-integrante da Banda Chiclete com Banana: Missinho;
09. Tocou como Bateria, com a Banda do Cantor Diomorina.
10. No Município Santo Antônio de Jesus, Zé Carlos (também conhecido como Zé Pretinho) leciona bateria e instrumentos de percussão.
Zé Carlos (ou Zé Pretinho) é um homem de bem, que merece respeito e consideração, por ser um exemplar pai de família, amigo e cidadão santoantoniense exemplar.
Parabéns!
Prof. Fábio Motta (Árbitro de Xadrez).