Pesquisado e Postado, pelo Prof. Fábio Motta (Árbitro de Xadrez)
Dados Artísticos
Em 1928, juntamente com Sério Alencar Vasconcellos, criou a "Phono Arte", "Primeira Revista Brasileira do Phonographo", dedicada a notícias e críticas aos lançamentos das gravadoras, como também aos lançamentos cinematográficos. Inaugurou, assim, a crítica sistemática da música popular e erudita no Brasil. A revista foi editada até o número 50, sempre com grande sucesso. Em 1931, ingressou na RCA Victor, como publicitário e orientador artístico, cargos que ocuparia até 1936, quando teve que aposentar-se por motivo de doença. Em 1938, recuperando-se de grave doença, escreveu o romance "Uma sombra que desce", publicado no ano seguinte, pela editora Cultura Moderna. Em 1939, colaborou com a revista "Cine-Rádio Jornal", de Celestino Silva, escrevendo sobre música popular, da qual se tornou um dos principais críticos. Nessa revista utilizou também o pseudônimo de Tupiniquim. Em 1940, escreveu o trabalho "A Ortografia dos Vocábulos Indígenas e Afro-negros", publicado no jornal crítico literário "Dom Casmurro", de Brício de Abreu. Em 1941, publicou artigos na revista "Diretrizes", de Samuel Wainer. Passou a ser colaborador efetivo da "Revista Filológica", na qual ficaria té 1944. Colaborou com a Revista do Arquivo Municipal de São Paulo, na qual publicou os trabalhos "Os Fundamentos Econômicos nas Origens dos Nomes Brasil e América" e "Terminações Mineralógicas". Tornou-se também colaborador do suplemento literário do "Diário de Notícias", do Rio de Janeiro, escrevendo temas linguísticos, filológicos e da música popular e folclórica brasileira. Em 1942, teve seu trabalho "A Língua Brasileira" publicado na Revista do Brasil. Em 1945, ingressou como colaborador nos "Diário Associados", de Assis Chateaubriand, escrevendo sobre linguística, filologia, folclore e música popular brasileira, para o suplemento literário de "O Jornal". Em 1955 e 1956, foi colaborador da Revista da Música Popular Brasileira, sendo convidado por Lúcio Rangel a escrever sobre música popular brasileira. Em 1956, foi autor da marcha "Gargalhada", classificada na I Semana da Música Popular Brasileira, promovida pela revista Radiolândia. Em 1957, passou a colaborar como o suplemento literário do "Jornal do Commércio". Em 1964, firmou parceria artística e financeira com o filho Silva Cordeiro, para a gravação de um disco com duas músicas de cada um, interpretadas pelo cantor Bruno Villaça. Suas composições nesse disco foram o samba "Cadência" e o bolero "Angelita". Em 1966, foi um dos fundadores do Conselho Superior de Música Popular Brasileira do Museu da Imagem e do Som, criado por Ricardo Cravo Albin, estruturador do museu, para votar nas personalidades que deveriam fazer depoimentos para a posteridade e para eleger os melhores do ano através dos prêmios Golfinho de Ouro e Estácio de Sá. Em 1976, concedeu longa entrevista ao jornalista Sérgio Cabral, publicada no jornal O Globo sob o título: "Cruz Cordeiro: O primeiro colunista de discos do Brasil".
Referências:
Jornal O Globo.
http://www.dicionariompb.com.br/cruz-cordeiro/dados-artisticos
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