Empresaria cuida de mais de 1500 caes e gatos
PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).
REFERÊNCIA:
http://www.bahianoticias.com.br/entretenimento/entrevista/52-renilce-cavalcanti.html
Bahia Notícias - Como era sua vida antes da primeira descoberta de João? O que mudou em relação a hoje?
Renilce Cavalcanti - Eu e João sempre fomos pessoas progressistas, sempre acreditamos que trabalho aliado a foco, determinação e objetivos bem definidos nos levaria a uma vida de êxitos e realizações. Construímos uma história de vida juntos e afinamos nossas atitudes e ações para que os resultados viessem, e eles vieram. Somos duas pessoas diferentes, mas uma diferença complementar. Por isso essa química deu tão certo. Quando nos perguntam se dinheiro traz felicidade, dizemos sim, mas acompanhada de muita responsabilidade. Hoje temos mais responsabilidades perante a vida, diante das chances que o universo nos presenteou e como geramos muitos empregos, temos muito mais contas a pagar. Por isso trabalhamos mais para traduzir em sucesso as oportunidades da vida.
BN - Qual a maior extravagância que a senhora já fez por dinheiro? E João Cavalcanti?
RC - JC ama carros esportivos e carros antigos, e intitula a sua coleção de “carros que sempre sonhei ter”. Nos finais de semana e feriados nós sempre aproveitamos para passear nos carros antigos e sentimos que a população de Salvador carinhosamente admira os Cadillacs, os Bel Air, os Impalas e as caminhonetes Chevrolet 1948, Chevrolet 1955 (apelidada de Marta Rocha), Ford 1959. São “hot road”, carros antigos customizados e com motores modernos e turbinados. Eu tenho uma grande paixão por animais e me dedico a cuidar de animais abandonados, portanto, nunca fiz contas do quanto já gastei e o quanto gasto ao defender esta causa, mas sei que poderia ter uma coleção de carros que a garagem da minha casa não caberia.
BN - E por amor, qual foi o presente mais caro que ele já lhe deu?
RC - Amo o belo, pois sei que a beleza é um caminho para a felicidade, portanto, as casas que tenho com projetos de decoração do arquiteto Roberto Migotto e o paisagismo de Gilberto Elkis, ele apreciou em me presentear e eu os recebi com muito carinho e gratidão.
BN - João sempre faz questão de dizer que é loucamente apaixonado pela senhora. E que a senhora prometeu casar com ele no dia que construísse uma igreja em casa. O casamento já tem data marcada?
RC - Eu e JC cultivamos o encantamento e a admiração um pelo outro, acreditamos que esse amor e essa paixão transcende os desafios de uma rotina de casais, pois os 40 anos de convívio nos enche da certeza de que estamos juntos apenas pelo prazer de termos um ao outro, nas situações mais simples e também, nas mais desafiadoras da vida. Ele também é o grande amor da minha vida. Estamos decorando a capela da nossa residência para que esse “sim” tão esperado, seja festejado.
BN - A senhora gasta muito dinheiro com a beleza? Maquiagem, joias, tratamento estético, essas coisas?
RC - Atualmente, a medicina estética tem prolongado a juventude e a beleza das mulheres, assim como a medicina preventiva tem dado longevidade, saúde e bem-estar. Como sou naturalista há 26 anos, todos esses recursos têm me favorecido muito. Como toda mulher, sou vaidosa e invisto no que há de melhor no mercado. Joias, desde a antiguidade, é a grande paixão das mulheres.
BN - Muitas pessoas comentam que a senhora tem vontade de ser sócia de Carlos Rodeiro. Isso é verdade?
RC - Carlos Rodeiro é uma pessoa muito especial na minha vida, um amigo para todas as horas, para celebrar as vitórias e as alegrias e um ótimo conselheiro para os momentos mais difíceis, tenho a felicidade de tê-lo como amigo na minha vida, na vida do meu marido e dos meus filhos. Acho que termos um projeto juntos, talvez seja um caminho à vista. Rodeiro é um joalheiro e empresário de sucesso.
BN - Seu marido cogitou a possibilidade de disputar um cargo eletivo, no ano passado. Chegou a se falar que ele sairia como vice na chapa de Geddel Vieira Lima ao governo do estado. O que a senhora pensa sobre o desejo dele de tentar a carreira na política?
RC - Acho que JC tem vocação para ser empresário e acertamos sempre que desenvolvemos o nosso potencial. Tenho certeza que na área da geologia e da mineração ele trará muitos benefícios para a Bahia e para o Brasil. Quanto a nossa experiência junto a Geddel, posso dizer que fui carinhosamente tratada por toda a família Vieira Lima.
BN - E Renilce, aprecia a política?
RC - Bem, tenho certeza que o bom político pode mudar para melhor o rumo da história de um povo. Acredito que se eu tivesse entrado na política teria contribuído muito com o meu trabalho. Claro que defenderia a causa animal e do meio ambiente, mas sei que o ser humano precisa de investimento público em educação e cultura para ter consciência ecológica e entender que quando se preserva o planeta e as outras espécies está se preservando também a vida humana.
BN – João Cavalcanti rejeitou um negócio com um empresário de minério, em 2004, após o homem ter esmagado uma formiga com o punho. Há 14 anos que a senhora cuida de animais maltratados e de rua, que resultou na criação do Santuário do Melhor Amigo. De onde vem essa paixão pelos bichos e como funciona este seu trabalho?
RC - Temos no Santuário aproximadamente 1,5 mil cães e 250 gatos retirados das ruas de Salvador, alguns em estado de sofrimento profundo, que foram amparados e cuidados pela nossa equipe de cinco veterinários e 40 funcionários. Nas nossas instalações, temos um laboratório automatizado de última geração para fazer os exames de bioquímica, três consultórios devidamente equipados, um centro cirúrgico, uma ala de cães paraplégicos (25 cães) com acupuntura e fisioterapia; local para eles tomarem banho de sol e para o passeio de carrinhos, cães esses que seriam sumariamente sacrificados. Temos uma ala de banho e tosa, sala de administração, 195 canis e dois grandes gatis, além dos internamentos dos animais em tratamento. Prestamos atendimento veterinário gratuito à comunidade, fazemos campanhas anuais de vermifugação e vacinação a todos os cães e gatos e cuidamos dos animais sem dono, além de gerarmos empregos na região.
RC - Bem, tenho certeza que o bom político pode mudar para melhor o rumo da história de um povo. Acredito que se eu tivesse entrado na política teria contribuído muito com o meu trabalho. Claro que defenderia a causa animal e do meio ambiente, mas sei que o ser humano precisa de investimento público em educação e cultura para ter consciência ecológica e entender que quando se preserva o planeta e as outras espécies está se preservando também a vida humana.
BN – João Cavalcanti rejeitou um negócio com um empresário de minério, em 2004, após o homem ter esmagado uma formiga com o punho. Há 14 anos que a senhora cuida de animais maltratados e de rua, que resultou na criação do Santuário do Melhor Amigo. De onde vem essa paixão pelos bichos e como funciona este seu trabalho?
RC - Temos no Santuário aproximadamente 1,5 mil cães e 250 gatos retirados das ruas de Salvador, alguns em estado de sofrimento profundo, que foram amparados e cuidados pela nossa equipe de cinco veterinários e 40 funcionários. Nas nossas instalações, temos um laboratório automatizado de última geração para fazer os exames de bioquímica, três consultórios devidamente equipados, um centro cirúrgico, uma ala de cães paraplégicos (25 cães) com acupuntura e fisioterapia; local para eles tomarem banho de sol e para o passeio de carrinhos, cães esses que seriam sumariamente sacrificados. Temos uma ala de banho e tosa, sala de administração, 195 canis e dois grandes gatis, além dos internamentos dos animais em tratamento. Prestamos atendimento veterinário gratuito à comunidade, fazemos campanhas anuais de vermifugação e vacinação a todos os cães e gatos e cuidamos dos animais sem dono, além de gerarmos empregos na região.
BN - Quanto a senhora gasta por mês com os animais?
RC - Eu e JC classificamos nossos gastos com os animais como investimentos, e o retorno ao longo desses 14 anos deste investimento traduziu-se nas nossas vidas em muita prosperidade e brilho no olhar.
BN - Há algum projeto para assistência a crianças carentes que a senhora apoia ou pensa em apoiar?
RC - O meu projeto de vida realmente é o Santuário do Melhor Amigo, mas ajudo todo e qualquer ser que cruze o meu caminho no sentido de libertá-lo das dores e dos sofrimentos e trazer paz e felicidade. Às pessoas que ajudei ou ajudo, gosto de guardar no meu coração, como um exercício da generosidade e da compaixão.
BN - A senhora também se considera uma pessoa mística? Medita três horas por dia?
RC - Pratico há quinze anos os ensinamentos budistas tibetanos, como o exercício da paciência, da tolerância e da humildade. Sou imensamente grata aos ensinamentos deixados à humanidade por Buda, Cristo, São Francisco de Assis, Gandi etc., que nos ensina que a Regra de Ouro é "fazermos ao semelhante o que gostaríamos que fizessem a nós mesmos". Tenho o hábito de orar, meditar e sempre reservo parte do meu tempo para que, no silêncio e na solidão, possa me conectar com o sagrado, com o divino.
RC - Eu e JC classificamos nossos gastos com os animais como investimentos, e o retorno ao longo desses 14 anos deste investimento traduziu-se nas nossas vidas em muita prosperidade e brilho no olhar.
BN - Há algum projeto para assistência a crianças carentes que a senhora apoia ou pensa em apoiar?
RC - O meu projeto de vida realmente é o Santuário do Melhor Amigo, mas ajudo todo e qualquer ser que cruze o meu caminho no sentido de libertá-lo das dores e dos sofrimentos e trazer paz e felicidade. Às pessoas que ajudei ou ajudo, gosto de guardar no meu coração, como um exercício da generosidade e da compaixão.
BN - A senhora também se considera uma pessoa mística? Medita três horas por dia?
RC - Pratico há quinze anos os ensinamentos budistas tibetanos, como o exercício da paciência, da tolerância e da humildade. Sou imensamente grata aos ensinamentos deixados à humanidade por Buda, Cristo, São Francisco de Assis, Gandi etc., que nos ensina que a Regra de Ouro é "fazermos ao semelhante o que gostaríamos que fizessem a nós mesmos". Tenho o hábito de orar, meditar e sempre reservo parte do meu tempo para que, no silêncio e na solidão, possa me conectar com o sagrado, com o divino.
BN - Como a senhora coordena dois endereços nobres, um em São Paulo e o outro na Bahia?
RC - Tenho uma equipe de profissionais em cada residencia , que procuro treiná-los sempre. Com ajuda da tecnologia podemos acompanhar o dia a dia dos funcionários mesmo à distância através do acesso remoto, mas o que me garante que nossos imóveis estão bem cuidados é o respeito e o carinho que trato cada um dos nossos colaboradores.
BN - Dos dois lugares, em qual a senhora gosta mais de permanecer por mais tempo?
RC - Nossos endereços são em condomínios de preservação ecológica com muita natureza e animais. Em Salvador, cidade verão, é uma profusão de cores, alegria e espontaneidade, com cheiro de manga no ar, e o que dizer do privilégio da brisa no rosto nos fins de tarde, é um luxo. Em São Paulo desfrutamos de uma cultura mais eclética pelo clima frio da região, temos ipes roxo, quaresmeiras, lareiras no inverno e aquele bom papo regado a vinho e reflexões filosóficas. Mas a felicidade é um altar móvel que levamos conosco aonde vamos, por isso procuro fazer que cada lugar seja especial.
BN - O que a senhora acha da sociedade baiana em relação a sociedade paulista?
RC - Tenho bons amigos baianos e bons amigos paulistas, tanto em São Paulo quanto em Salvador conheço pessoas fazendo trabalhos maravilhosos, nas suas vidas profissionais e sociais. Vejo de uma forma positiva ambas as sociedades, pois cada uma preserva as suas raízes e culturas.
BN - Aqui na Bahia qual a mulher que a senhora escolheria como a mais elegante? Ou quais as mulheres?
RC - Dona Cano, está uma senhorinha bonita, perfumada, sorridente, com um olhar de poesia e leveza. Ela é a melhor tradução da elegância de toda mulher baiana.
RC - Tenho uma equipe de profissionais em cada residencia , que procuro treiná-los sempre. Com ajuda da tecnologia podemos acompanhar o dia a dia dos funcionários mesmo à distância através do acesso remoto, mas o que me garante que nossos imóveis estão bem cuidados é o respeito e o carinho que trato cada um dos nossos colaboradores.
BN - Dos dois lugares, em qual a senhora gosta mais de permanecer por mais tempo?
RC - Nossos endereços são em condomínios de preservação ecológica com muita natureza e animais. Em Salvador, cidade verão, é uma profusão de cores, alegria e espontaneidade, com cheiro de manga no ar, e o que dizer do privilégio da brisa no rosto nos fins de tarde, é um luxo. Em São Paulo desfrutamos de uma cultura mais eclética pelo clima frio da região, temos ipes roxo, quaresmeiras, lareiras no inverno e aquele bom papo regado a vinho e reflexões filosóficas. Mas a felicidade é um altar móvel que levamos conosco aonde vamos, por isso procuro fazer que cada lugar seja especial.
BN - O que a senhora acha da sociedade baiana em relação a sociedade paulista?
RC - Tenho bons amigos baianos e bons amigos paulistas, tanto em São Paulo quanto em Salvador conheço pessoas fazendo trabalhos maravilhosos, nas suas vidas profissionais e sociais. Vejo de uma forma positiva ambas as sociedades, pois cada uma preserva as suas raízes e culturas.
BN - Aqui na Bahia qual a mulher que a senhora escolheria como a mais elegante? Ou quais as mulheres?
RC - Dona Cano, está uma senhorinha bonita, perfumada, sorridente, com um olhar de poesia e leveza. Ela é a melhor tradução da elegância de toda mulher baiana.